Por Cazé
Hoje dia 7 de junho, se realizou o debate sobre a violência policial contra as manifestações que exigem a redução imediata do aumento das tarifas com a presença de professores, estudantes, familiares de secundaristas espancados,
comunidades e do conselheiro da comissão de anistia do Ministério da Justiça Prudente Mello no auditório da Faculdade de Educação da UDESC, universidade invadida pela polÃcia militar na noite do dia 31 de maio.
Depois do debate cerca de 100 pessoas realizaram o bloqueio temporário das pistas da Avenida Madre Benvenuta que consistia basicamente no bloqueio de 3 a 5 minutos de duas faixas de ida e 3 a 5 minutos na faixa de volta da avenida.
Durante a manifestação, por duas vezes motoristas tentaram furar o bloqueio atropelando as pessoas na rua, ao contrário dos/das condutores espÃrito de porco, outros/as condutores/ras foram solidários/as a manifestação, buzinando toda vez que era puxada a palavra de ordem *quem não buzina quer tarifa! *
Poucas horas antes 15 estudantes, artistas e ativistas ocuparam as antigas instalações da FAED no centro da capital, onde atualmente funciona o Museu da Escola, para exigir um posicionamento firme da reitoria da UDESC que aponte processos judiciais contra os responsáveis pela invasão da Universidade.
Segundo os relatos das pessoas que ocuparam o prédio a posição do reitor na reunião realizada com o secretário de segurança pública foi branda, se contentando com a promessa do secretário que qualquer *ação policial nas dependências da UDESC será avisada antes ou depois de sua realização.*
No transcorrer da ocupação o advogado da UDESC designado para negociar com os manifestantes tentou deliberadamente ameaçar os/as manifestantes afirmando que medidas administrativas e judicais seriam aplicadas pela
instituição caso houve resistência em sair do prédio.
A ocupação na antiga FAED terminou por volta das 20:00 horas, mas as pessoas que estavam lá afirmaram que outras ocupações virão caso as tarifas não baixem e reitor mantenha a postura recuada em relação a defesa da comunidade
acadêmica.
A noite mal havia começado e era hora de ir até Câmara dos Vereadores para exigir uma seção ampliada da casa legislativa com a presença do prefeito Dario Berger que até agora não se pronunciou sobre as manifestações, mas
infelizmente, a falta de noção do que significa democracia o pedido foi negado, por sete votos a seis e uma abstenção.
O vereador governista e ex-secretário de transporte Norberto Stroisch Filho encabeçou a defesa da negação da seção ampliada Câmara de Vereadores com a presença do prefeito, que foi seguida a risca pelos vereadores e César Luiz
Belloni Faria, Erádio Manoel Gonçalves, Celso Sandrini, João da Bega, Asael Pereira e Edinon Manoel da Rosa (Dinho)
Minutos após o pedido ser negado aparaceu na frente da “casa do povo†com um belo carro importado o presidente do consórcio das empresas de transporte coletivo de Florianópolis para verificar se os vereadores governistas haviam
defendido direitinho os interesses dos empresários (sic).
6 respostas a Relato das atividades do dia 7 de junho, segunda